O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou de cerimônia de retomada da indústria naval e offshore brasileira no âmbito do Programa de Renovação da Frota Naval do Sistema Petrobras, em Angra dos Reis (RJ), nesta segunda-feira (Ricardo Stuckert/PR/Divulgação)
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O governo federal admitiu que está em negociação com as empresas estatais para a liberação de pagamentos de dividendos extraordinários aos acionistas. Entre elas, a Petrobras. A estatal pagou cerca de 100 bilhões de reais em dividendos apenas em 2024 — e a União teve direito a aproximadamente 40% desse montante. Outra estatal que enche os olhos do ministério da Fazenda é o BNDES, que pagou cerca de 30 bilhões em dividendos à União no ano passado. “Para mirar o centro da meta deste ano, estamos negociando dividendos extraordinários de estatais, a questão do PL do óleo e essa questão da MP”, disse o ministro Fernando Haddad na manhã desta quinta-feira, 12.
A medida, contudo, preocupa alguns analistas. Eles temem que a Petrobras, uma empresa de capital misto e listada na bolsa de valores, seja utilizada de maneira indevida para fins arrecadatórios pelo governo. “A pressão para distribuir recursos pode limitar a capacidade de investimento da companhia em projetos estratégicos, afetando seu crescimento futuro. Além disso, a falta de clareza sobre os critérios. para essa distribuição pode aumentar a percepção de risco regulatório entre os investidores”, escrevem os analistas da Genial Investimentos em relatório enviado a clientes.
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